sexta-feira, 10 de maio de 2013

2005 - MARIÁH VOLTAIRE

BIOGRAFIA:





Antes de ser Mariáh Voltaire, era apenas Mariáh Marques. Começou a fazer Dança do Ventre com a Dionara Fernandes em Curitiba juntamente com sua mãe Bety Damballah. No início foi tudo lindo, mas logo Mariáh começou a se irritar com as aulas, porque havia competição entre as alunas para ficar em frente ao espelho, os figurinos eram muito brilhantes e muitas das músicas eram chorosas... Ela não teve a paciência de conhecer o lado folclórico da Dança do Ventre, resolveu parar. Em um dia inesquecível, chegou de Boston um DVD de um festival de Belly Dance que a amiga de sua mãe tinha mandado, então as duas foram assistir, eis que de repente entra um grupo com mulheres tatuadas, de turbantes e com uma postura imperiosa em cima do palco. O corpo arrepiou-se inteiro. O que era aquilo? Anotaram o nome do grupo: Fat Chance Belly Dance. Foram atrás de informações sobre o grupo e o estilo da dança. Descobriram então o Tribal America Style, além outros grupos.



O nome Damballah foi tirado de uma lista de nomes infernais que um amigo da Mariáh lhe deu no ensino médio. O nome Damballah quer dizer O Deus Serpente do Haiti.



Acharam tudo lindo, logo foram montar a primeira coreografia, que teve sua estreia no Festival Nacional Dança Curitiba 2005. Foi um fracasso! Na primeira apresentação ninguém aplaudiu, tinha um grilo ao fundo fazendo cri..cri..cri..





Mesmo assim não desistiram e continuaram pesquisando e dançando. A primeira formação do grupo teve quatro integrantes: Mariáh, Bety, Rossana e Pricsila. O grupo estreou sua primeira coreografia no 13º Festival de Dança do Ventre do Teatro Fernanda Montenegro, diferente da primeira vez, receberam muitos aplausos. 




Mariáh Voltaire é Co-Criadodora do grupo Damballah e em 2009 conseguiu seu DRT de bailarina de Tribal profissional. Grande conquista.

Em 2010 Mariáh Voltaire começou suas pesquisas em Videodança, o seu TCC de graduação em Artes Visuais com Ênfase em Computação teve como tema: O CORPO IMAGEM, tirando a nota máxima. Em consequência expôs sua videodança: Isolado no MAC (Museu de Arte Contemporânea do Paraná). Primeira videodança dentro do universo tribal, que anteriormente só era reservado para a dança contemporânea. 



Em 2011 mudou-se para Lisboa, onde conheceu o grupo Mahtab de dança tribal. Participou de alguns eventos em Portugal, dançando em um bar marroquino, onde a dona era brasileira, foi súper bem recebida! Além de pagar apenas 25 € em um work de 4h com a Sharon Kihara, o que seria impossível aqui no Brasil.

















Além de participar do videoclip: Praematurus Incubus (Jorge Pescara & Marc Jung) ao lado da bailarina Renata Puntel.





Depois que voltou para o Brasil começou a promover junto com a Bety Damballah e Aline Elena Haflas de Tribal temáticos, que fazem o maior sucesso entre todos que participam. Os Haflas aconteciam a cada 3 meses, todos com uma temática diferente. O mais famoso é “El dia de Los Muertos”, as tribalescas se empolgam com as pinturas e figurinos. Por motivos de mudança em 2013 os Haflas pararam, mas não por muito tempo, logo terá um lugar todo especial para as próximas edições.




Suas pesquisas no meio acadêmico ainda continuam em cima da videodança, mesmo na área de Licenciatura em Artes Visuais.

2013 - VIDEODANÇA PULSÃO - NEM FREUD EXPLICA: Mais uma criação complexa e  cheia de símbolos. Videodança criada a partir de questionamentos que a bailarina faz sobre a psicanálise, o corpo e a pulsão.

"A pulsão ocupa uma região do silêncio. Refere-se ao corpo, mas não é o corpo; está além da linguagem, mas a pressupõe. Ela está no lugar do acaso".

Luiz Alfredo Garcia-Roza





2013 - VIDEODANÇA MULHER ESQUELETO

"Dar o coração para uma nova criação, para uma nova vida, para as forças da vida-morte-vida, é uma descida ao reino dos sentimentos. Pode ser difícil para nós, especialmente se tivermos sido feridos por uma decepção ou pela mágoa. No entanto, ele existe para ser tocado, para dar vida plena à Mulher-esqueleto, para nós aproximar daquela que sempre esteve por perto". (Clarissa Pinkola Estés. A mulher esqueleto - Mulheres que correm com lobos). 

COREOGRAFIA
Mariáh Voltaire

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Bruna Klim

EDIÇÃO
Mariáh Voltaire

VIDEOMAKER
Bruna Klim

REVISÃO
Guilherme Ogg

MAQUIAGEM
Patricia Brazoloto

APOIO
Estúdio 42
Bety Damballah




Com a vida agitada, pelos estudos e pela busca em mudar de profissão, de designer gráfico para professora de Artes e em longo prazo para professora Universitária, Mariáh Voltaire está voltando em ritmo lento aos estudos de dança Tribal. Em 2013 iniciou suas duas pós, uma na área da educação e outra na área de gestão cultural, além de ministrar oficinas de videodança para bailarinas de Tribal Dance e Belly Dance.

Em 2013 junto com sua Pós em Gestão e Produção Cultural, Mariáh Voltaire dá início ao Projeto VTD – Videodança Tribal Dance, que tem por objetivo apresentar o processo de produção e criação de videodanças, além de propor novas alternativas para conceber um objeto artístico de forma coletiva. A principal ação do vídeo está em gerar relações entre bailarinas participantes de maneira que elas não sejam apenas figurantes, e sim, co-roteiristas desta obra artística audiovisual. Assim, foi possível fazer com que a Dança Tribal e a videodança se agrupassem num mesmo contexto de criação que será discutido nesta pesquisa, juntamente com os referenciais teóricos aqui propostos. Partindo dessa premissa, propomos um novo espaço de convívio e comunicação entre as bailarinas da Dança Tribal, que busca despertar novas percepções e possibilidades de unir continentes e culturas de maneira mais intimista e poética.


CONCLUSÃO 

A presente monografia tinha como objetivo central a realização de um projeto de videodança colaborativo que promovesse a abertura das fronteiras culturais entre bailarinas de Dança Tribal de diversas partes do Brasil e do mundo. Desde o início do projeto foi possível perceber um interesse gradual de algumas bailarinas de Dança Tribal no Brasil pela linguagem da videodança, muito material foi produzido desde então. Tal projeto viabilizou a participação efetiva das bailarinas, aliado ao uso de ferramentas de comunicação como a tecnologia, o corpo e a dança. Dessa forma, puderam experimentar suas filmadoras, seus computadores, conexões de internet e as redes sociais para a exploração da criação novas formas coreográficas.
Todo o processo de criação do Projeto VTD se deu em quase dois anos de pesquisa de modo investigativo e experimental. Foi possível descobrir ao longo desse tempo novas maneiras de organizá-lo e também aprofundar-me em outros métodos difusão e de visualização do corpo na tela principalmente através dos textos de BOURRIAUD.  O embasamento teórico serviu para entender e interpretar as novas manifestações artísticas referentes ao momento histórico em que vivemos. Com essas pesquisas pude experimentar outras práticas culturais, criar novas visões do mundo conectando-me a ele através da videodança e do Projeto VTD.
Deste modo, percebe-se que o objetivo da pesquisa foi alcançado, já que as bailarinas que participaram do projeto modificaram-se com esta experiência e compreenderam que a Dança Tribal pode conectar-se com a linguagem da videodança. Enfim, acredito que tais participantes, puderam aprender uma maneira inusitada de trabalhar com o corpo, aliado ao meio tecnológico e transformando-se em arte.


BLOG DO PROJETO: http://projetovtdvideodanca.blogspot.com.br/

PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/videodancatribaldance


Em 2014 Mariáh Voltaire apaixonada  e inspirada pelo podcast do Jovem Nerd tem a ideia de criar um podcast voltado para a cena Tribal. Em conjunto com Aerith surge o TribalCast Brasil, um novo recurso de comunicação. As duas entrevistam e discutem sobre temas diversos dentro da cena Tribal no Brasil e no exterior.



BLOG DO PROJETO: http://tribalcast.blogspot.com.br/

PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/tribalcastbrasil




MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A BAILARINA:

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