BIOGRAFIA:
Mesmo assim não
desistiram e continuaram pesquisando e dançando. A primeira formação do grupo
teve quatro integrantes: Mariáh, Bety, Rossana e Pricsila. O grupo estreou sua
primeira coreografia no 13º Festival de Dança do Ventre do Teatro Fernanda
Montenegro, diferente da primeira vez, receberam muitos aplausos.
Antes de ser Mariáh
Voltaire, era apenas Mariáh Marques. Começou a fazer Dança do Ventre com a
Dionara Fernandes em Curitiba juntamente com sua mãe Bety Damballah. No início
foi tudo lindo, mas logo Mariáh começou a se irritar com as aulas, porque havia
competição entre as alunas para ficar em frente ao espelho, os figurinos eram
muito brilhantes e muitas das músicas eram chorosas... Ela não teve a paciência
de conhecer o lado folclórico da Dança do Ventre, resolveu parar. Em um dia
inesquecível, chegou de Boston um DVD de um festival de Belly Dance que a amiga
de sua mãe tinha mandado, então as duas foram assistir, eis que de repente
entra um grupo com mulheres tatuadas, de turbantes e com uma postura imperiosa
em cima do palco. O corpo arrepiou-se inteiro. O que era aquilo? Anotaram o
nome do grupo: Fat Chance Belly Dance. Foram atrás
de informações sobre o grupo e o estilo da dança. Descobriram então o Tribal America Style,
além outros grupos.
O nome Damballah foi
tirado de uma lista de nomes infernais que um amigo da Mariáh lhe deu no ensino
médio. O nome Damballah quer dizer O Deus Serpente do Haiti.
Acharam tudo lindo,
logo foram montar a primeira coreografia, que teve sua estreia no Festival
Nacional Dança Curitiba 2005. Foi um fracasso! Na primeira apresentação ninguém
aplaudiu, tinha um grilo ao fundo fazendo cri..cri..cri..
Mariáh Voltaire é
Co-Criadodora do grupo Damballah e em 2009 conseguiu seu DRT de bailarina de
Tribal profissional. Grande conquista.
Em 2010 Mariáh
Voltaire começou suas pesquisas em Videodança, o seu TCC de graduação em Artes
Visuais com Ênfase em Computação teve como tema: O CORPO IMAGEM, tirando a nota
máxima. Em consequência expôs sua videodança: Isolado no MAC (Museu de Arte
Contemporânea do Paraná). Primeira videodança dentro do universo tribal, que
anteriormente só era reservado para a dança contemporânea.
Em 2011 mudou-se
para Lisboa, onde conheceu o grupo Mahtab de dança tribal. Participou de alguns
eventos em Portugal, dançando em um bar marroquino, onde a dona era brasileira,
foi súper bem recebida! Além de pagar apenas 25 € em um work de 4h com a Sharon
Kihara, o que seria impossível aqui no Brasil.
Além de participar do videoclip: Praematurus Incubus (Jorge Pescara & Marc Jung) ao lado da bailarina Renata Puntel.
2013 - VIDEODANÇA PULSÃO - NEM FREUD EXPLICA: Mais uma criação complexa e cheia de símbolos. Videodança criada a partir de questionamentos que a bailarina faz sobre a psicanálise, o corpo e a pulsão.
"A pulsão ocupa uma região do silêncio. Refere-se ao corpo, mas não é o corpo; está além da linguagem, mas a pressupõe. Ela está no lugar do acaso".
Luiz Alfredo Garcia-Roza
2013 - VIDEODANÇA MULHER ESQUELETO
"Dar o coração para uma nova criação, para uma nova vida, para as forças da vida-morte-vida, é uma descida ao reino dos sentimentos. Pode ser difícil para nós, especialmente se tivermos sido feridos por uma decepção ou pela mágoa. No entanto, ele existe para ser tocado, para dar vida plena à Mulher-esqueleto, para nós aproximar daquela que sempre esteve por perto". (Clarissa Pinkola Estés. A mulher esqueleto - Mulheres que correm com lobos).
COREOGRAFIA
Mariáh Voltaire
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Bruna Klim
EDIÇÃO
Mariáh Voltaire
VIDEOMAKER
Bruna Klim
REVISÃO
Guilherme Ogg
MAQUIAGEM
Patricia Brazoloto
APOIO
Estúdio 42
Bety Damballah
Depois que voltou
para o Brasil começou a promover junto com a Bety Damballah e Aline Elena
Haflas de Tribal temáticos, que fazem o maior sucesso entre todos que participam.
Os Haflas aconteciam a cada 3 meses, todos com uma temática diferente. O mais famoso é
“El dia de Los Muertos”, as tribalescas se empolgam com as pinturas e
figurinos. Por motivos de mudança em 2013 os Haflas pararam, mas não por muito
tempo, logo terá um lugar todo especial para as próximas edições.
Suas pesquisas no
meio acadêmico ainda continuam em cima da videodança, mesmo na área de
Licenciatura em Artes Visuais.
2013 - VIDEODANÇA PULSÃO - NEM FREUD EXPLICA: Mais uma criação complexa e cheia de símbolos. Videodança criada a partir de questionamentos que a bailarina faz sobre a psicanálise, o corpo e a pulsão.
"A pulsão ocupa uma região do silêncio. Refere-se ao corpo, mas não é o corpo; está além da linguagem, mas a pressupõe. Ela está no lugar do acaso".
Luiz Alfredo Garcia-Roza
2013 - VIDEODANÇA MULHER ESQUELETO
"Dar o coração para uma nova criação, para uma nova vida, para as forças da vida-morte-vida, é uma descida ao reino dos sentimentos. Pode ser difícil para nós, especialmente se tivermos sido feridos por uma decepção ou pela mágoa. No entanto, ele existe para ser tocado, para dar vida plena à Mulher-esqueleto, para nós aproximar daquela que sempre esteve por perto". (Clarissa Pinkola Estés. A mulher esqueleto - Mulheres que correm com lobos).
COREOGRAFIA
Mariáh Voltaire
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Bruna Klim
EDIÇÃO
Mariáh Voltaire
VIDEOMAKER
Bruna Klim
REVISÃO
Guilherme Ogg
MAQUIAGEM
Patricia Brazoloto
APOIO
Estúdio 42
Bety Damballah
Com a vida agitada,
pelos estudos e pela busca em mudar de profissão, de designer gráfico para
professora de Artes e em longo prazo para professora Universitária, Mariáh
Voltaire está voltando em ritmo lento aos estudos de dança Tribal. Em 2013
iniciou suas duas pós, uma na área da educação e outra na área de gestão
cultural, além de ministrar oficinas de videodança para bailarinas de Tribal
Dance e Belly Dance.
Em 2013 junto com sua Pós em Gestão e Produção Cultural, Mariáh Voltaire dá início ao Projeto VTD – Videodança Tribal Dance, que tem por objetivo apresentar o processo de produção e criação de videodanças, além de propor novas alternativas para conceber um objeto artístico de forma coletiva. A principal ação do vídeo está em gerar relações entre bailarinas participantes de maneira que elas não sejam apenas figurantes, e sim, co-roteiristas desta obra artística audiovisual. Assim, foi possível fazer com que a Dança Tribal e a videodança se agrupassem num mesmo contexto de criação que será discutido nesta pesquisa, juntamente com os referenciais teóricos aqui propostos. Partindo dessa premissa, propomos um novo espaço de convívio e comunicação entre as bailarinas da Dança Tribal, que busca despertar novas percepções e possibilidades de unir continentes e culturas de maneira mais intimista e poética.
BLOG DO PROJETO: http://projetovtdvideodanca.blogspot.com.br/
PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/videodancatribaldance
Em 2014 Mariáh Voltaire apaixonada e inspirada pelo podcast do Jovem Nerd tem a ideia de criar um podcast voltado para a cena Tribal. Em conjunto com Aerith surge o TribalCast Brasil, um novo recurso de comunicação. As duas entrevistam e discutem sobre temas diversos dentro da cena Tribal no Brasil e no exterior.
BLOG DO PROJETO: http://tribalcast.blogspot.com.br/
PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/tribalcastbrasil
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A BAILARINA:
CONCLUSÃO
A
presente monografia tinha como objetivo central a realização de um projeto de
videodança colaborativo que promovesse a abertura das fronteiras culturais
entre bailarinas de Dança Tribal de diversas partes do Brasil e do mundo. Desde
o início do projeto foi possível perceber um interesse gradual de algumas
bailarinas de Dança Tribal no Brasil pela linguagem da videodança, muito
material foi produzido desde então. Tal projeto viabilizou a participação
efetiva das bailarinas, aliado ao uso de ferramentas de comunicação como a
tecnologia, o corpo e a dança. Dessa forma, puderam experimentar suas filmadoras,
seus computadores, conexões de internet e as redes sociais para a exploração da
criação novas formas coreográficas.
Todo
o processo de criação do Projeto VTD se deu em quase dois anos de pesquisa de
modo investigativo e experimental. Foi possível descobrir ao longo desse tempo novas
maneiras de organizá-lo e também aprofundar-me em outros métodos difusão e de
visualização do corpo na tela principalmente através dos textos de BOURRIAUD. O embasamento teórico serviu para entender e
interpretar as novas manifestações artísticas referentes ao momento histórico em
que vivemos. Com essas pesquisas pude experimentar outras práticas culturais, criar
novas visões do mundo conectando-me a ele através da videodança e do Projeto
VTD.
Deste
modo, percebe-se que o objetivo da pesquisa foi alcançado, já que as bailarinas
que participaram do projeto modificaram-se com esta experiência e compreenderam
que a Dança Tribal pode conectar-se com a linguagem da videodança. Enfim,
acredito que tais participantes, puderam aprender uma maneira inusitada de
trabalhar com o corpo, aliado ao meio tecnológico e transformando-se em arte.
PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/videodancatribaldance
Em 2014 Mariáh Voltaire apaixonada e inspirada pelo podcast do Jovem Nerd tem a ideia de criar um podcast voltado para a cena Tribal. Em conjunto com Aerith surge o TribalCast Brasil, um novo recurso de comunicação. As duas entrevistam e discutem sobre temas diversos dentro da cena Tribal no Brasil e no exterior.
BLOG DO PROJETO: http://tribalcast.blogspot.com.br/
PÁGINA DO PROJETO: https://www.facebook.com/tribalcastbrasil
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Canal Youtube: http://www.youtube.com/user/dadosdamah
Blog: http://mariahvoltairetribalfusion.blogspot.com.br/
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